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Fazia tempo que eu não postava contos, né? hehehe
Desculpa, gente! rsrs

 

Conto 31- Aventura no Rio!

autora: Vivianne Fair

Jessi e Zack conto da trilogia A Caçadora

 

Sempre sonhei em viajar para o Rio de Janeiro! Passei o ano inteiro aprendendo português e mal posso esperar para usá-lo!

Zack não precisou aprender, é claro. Segundo ele, o vampiro já sabe todas as línguas do planeta.

Incluindo as mortas. Quando o chamei de mentiroso, ele passou o dia todo falando comigo em mandarim.

Ao menos acho que é mandarim.

Ou então inventou uma língua só pra me sacanear.

Não é tão ruim viajar com Zack, sabe. Mesmo eu sendo a caçadora dele e ele meu vampiro – supostamente vítima, mas que não tem um pingo de medo de mim por eu ser completamente incompetente – até que muito raramente ele consegue ser uma companhia agradável. Isso quando não pula dentro do avião dizendo que está testando pra ver se é seguro. Quando resmungo dizendo que ele estava me matando de vergonha, ele finaliza dizendo que se meu peso não derrubava o avião, nada poderia.

Pensando bem, é ruim viajar com ele sim.

– Vamos, Jessi, anime-se! – ele sorriu me dando um abraço de leve enquanto esperávamos a bagagem na esteira – Já chegamos no Rio!

– Eu gostaria de estar animada – retruquei abrindo a boca num bocejo incontrolável – mas é terrível só poder viajar à noite porque você não pode ficar exposto ao sol.

– São os problemas de ser um vampiro boa pinta.

– Edward Cullen consegue – sorri de leve ao mencionar Crepúsculo.

– Desculpe, eu quis dizer um vampiro decente.

– Questão de opinião – resmunguei resolvendo ignorá-lo.

Por sorte as malas não demoraram muito, mas eu já estava um pouco aflita. Já passava da meia noite e o aeroporto estava ficando vazio.

– Vamos logo, Zack. Chame um taxi.

– Imagine! Vamos de ônibus! Faz tempo que não ando em um!

– Ônibus? À meia noite? No Rio? Você tem problemas? ­ – revirei os olhos em seguida – Ah, pergunta idiota. Não, Zack, desta vez vamos fazer como EU digo. Vamos de taxi.

Ele deu de ombros.

– Vamos parecer turistas.

– Eu AMO ser turista. Eu vivo pra isso. Agora pegue a droga da bagagem.

Admito que meu humor não estava bom. E a piadinha sobre o meu peso no avião contribuiu para a minha irritação. E a chuva de comissárias de bordo vindo o tempo todo atrás de Zack para ver se ele estava bem ou precisava de alguma coisa me deixou pior.

Sem contar que ele apertava aquela droga de botão para chamá-las o tempo todo e reclamar de mim.

Zack parou um taxi e colocou nossas bagagens no porta-malas. Sentei-me confortavelmente no banco de trás e suspirei. Estava no Rio. Sempre foi meu sonho ir para lá. Nada poderia estragar essa viagem agora, nem piadinhas sobre meu peso – que estava bom, aliás. Havia feito uma dieta daquelas para poder usar um biquini lindo feito os das brasileiras.

– Pra onde?

Dei um papel ao motorista com o endereço do hotel.

– Copacabana Palace, hein? Hotel bom esse. ‘Ces são turistas?

– A Jessi ama ser turista, moço. Ninguém é mais turista do que ela.

Revirei os olhos.

– Conhecemos um pouquinho daqui – respondi, torcendo para que o taxista não pensasse que éramos dois perdidos.

– Conhecemos só dos mapas – retrucou Zack – Jessi não sabe nada daqui. Se o senhor a largasse aqui, ela jamais voltaria para casa.

Bati a mão na testa torcendo para que o taxista fosse honesto. Eu não sei se Zack faz isso porque gosta ou porque é tapado. Bom, ele tem mais de 800 anos de experiência.

Faz porque gosta.

Éramos dois perdidos mesmo.

O homem nos largou no hotel – graças a Deus – rapidinho. Ainda mais depois que Zack ficou discursando se o sangue dos brasileiros teria um sabor diferente. Enquanto meu vampiro fazia o check in, fui para o quarto, tomei um banho rápido enquanto ele não chegava e deitei na cama. Zack abriu a porta me dando um tremendo susto.

– O que raios você está fazendo aqui?

– Ué…o homem perguntou se éramos um casal e eu disse que sim. Não somos? Não é essa a definição hoje em dia?

Enrubesci um pouco. Não podia deixá-lo perceber.

– Não somos um casal. Sou sua caçadora. Você, o vampiro que tenho que matar. Estamos viajando juntos porque você arruinou meu vestido novo e colocou fogo nos meus livros do Crepúsculo outra vez e pra compensar você pagou essa viagem para o Rio.

– E isso não dá a entender que somos um casal?

– Não!

– Então vou lá fora paquerar no bar.

– Aí eu te mato de verdade.

– Safadinha, decida-se.

– Vá caçar um banco de sangue e me deixe quieta.

– Ok, ok. Mas vai ser culpa sua se eu matar alguém.

– Você não vai matar ninguém porque não é idiota. Digo, é sim, mas não a esse ponto.

– Está certo! Volto quando amanhecer!

Não lembro da resposta que dei, porque simplesmente apaguei. Sei que devia me preocupar com o que quer que Zack fosse fazer lá fora, mas estava cansada demais para ligar.

No dia seguinte, vi Zack deitado ao meu lado na cama e senti um arrepio. Por sorte ele lembrou-se de fechar as cortinas. Não queria acordar com churrasquinho de vampiro gato ao meu lado.

Bom, a desvantagem de se relacionar com um vampiro…aham, quero dizer, de ser “amiga” de um significava que você só poderia sair à noite mesmo. Então aproveitei para dormir mais duas horas – os únicos momentos em que ele não tentava me seduzir ou tirar uma com a minha cara era de dia – e depois aproveitei um tempinho na piscina do hotel, saí para fazer compras no Barra Shopping e gastar mais um pouco do dinheiro do Conselho – me sinto uma bandida – e jantei cedo. Também dei uma volta no Calçadão da praia de Ipanema enquanto aproveitava a calmaria. Não foi surpresa para mim quando cheguei no quarto às 18h e Zack estava lá feliz da vida.

– E aí, Jessi? Pronta para o passeio?

– Bem, tudo bem – eu já esperava – Estou louca para conhecer o Corcovado! Vamos?

Ele torceu os lábios.

– O que foi? – perguntei, apreensiva – Você não tem vontade de conhecer o ponto turístico mais famoso do Rio?

– Vontade eu tenho, mas… se uma cruz pequena me causa queimadura, fico imaginando o que um Cristo de trinta metros pode fazer.

– Ai, você tem razão. E que tal o Pão-de-Açúcar? Sempre quis conhecer também!

– E eles abrem a essa hora? Ou quer tentar meu modo tradicional?

– Não vamos arrombar nada. Esquece. Mudei de ideia.

E ficar presa em um bonde com Zack a quase 400 metros de altura não me parecia muito com um piquenique. Não era sempre que ele queria trocar alguns beijinhos. Às vezes só queria me enlouquecer.

– Tive uma ideia – ele propôs – conheci um cara bem legal ontem que disse que podia nos levar para um lugar bem divertido. Disse que era um baile! Há quanto tempo não vou em um? Uns 300 ou 400 anos talvez?

– Hum… onde exatamente você o conheceu?

– Ora, Jessi, andei por tantos lugares diferentes. Como quer que eu me lembre? Nem conheço bem o Rio. A última vez que vim aqui só tinha índio e português. Faz o quê? Uns 600 anos? Sou péssimo em história.

– Bem, está certo. Vou me arrumar.

Tomei um banho quente, coloquei meu vestido mais charmoso – um veludo vermelho e saltos para combinar e brincos chamativos. Minha primeira noite – pra valer – no Rio! Estava louca para conhecer aquelas boates – embora eu não fosse muito fã delas, na verdade – ou um barzinho para dançar com Zack. Chega de ficar presa naquela universidade na Pensilvânia.

Zack chamou um taxi e, quando entramos, ele entregou o endereço para o motorista.

O homem olhou para o papel por alguns segundos, depois arregalou os olhos e virou-se para trás, olhando diretamente para mim.

– Vocês tem certeza de que querem ir para lá? A essa hora da noite? Com esses trajes, moça?

– Hum, não sei – repeti a pergunta para Zack – Queremos?

– Fica frio, motorista! – disse ele, achando que estava arrasando na gíria – Eu tomo conta da moça.

O homem ainda nos olhou meio torto, deu de ombros e nos guiou por apenas uma rua.

– Ué…é perto?

– Moça, é uma comunidade próxima do hotel, é só subir a ladeira principal, mas eu vou deixá-los na porta e ir embora, ok? Não quero confusão ‘pro meu lado e esse cara aí me parece que é só confusão.

– Falou e disse – suspirei.

– Que injustiça – ele sorriu, olhando para fora.

Quando o carro parou, respirei fundo e desci. O motorista arrancou com o carro e seguiu à toda pela rua, desaparecendo como fumaça ao dobrar a esquina. Olhei ao redor. Escutei algo que parecia com música, mas Zack torceu o nariz.

– Que lugar é esse, Zack?

– Então…era pra ser um baile. Mas acho que alguém tomou a orquestra! Precisamos ajudá-los!

– Hum… Zack.

– Tem um cara gritando coisas em um microfone…deve ser algum tipo de assalto!

– É, Zack, me escuta…

– Vamos lá! – ele correu para o que parecia um galpão, de onde saía a música.

Dei um sorriso. Eu já tinha ouvido falar desses bailes e, mesmo que não fosse minha praia, gostaria de ver a reação de Zack em um baile desses.

Um baile Funk.

O barulho era realmente alto. Uma fumaça densa tomava conta e eu podia ver drogas por todo o lugar. As mulheres usavam roupas extremamente sedutoras e me senti uma vovó. Elas olharam loucamente para Zack, enquanto eu podia ver o meu vampiro ficar mais pálido do que de costume. Os homens também o notaram – mas não a mim – e, de qualquer forma, não pareciam muito felizes com a chegada dele.

Claro, lindo e bem vestido, além de ter AQUELA cara de gringo pálido daquele jeito. Fiquei preocupada quando alguns colocaram as mãos na cintura. Mas enlouqueci mesmo quando vi aquelas assanhadas se esfregando no vampiro.

Epa, aí não vai rolar.

– Com licença, com licença… – disse, enquanto empurrava algumas sem-vergonha pelo caminho.

– Jessi, que raio de baile é esse? Por que esse cheiro? E onde está a música?

– Essa é a música, Zack. Chama-se funk.

– Mas… elas precisam se vestir desse jeito?

– É melhor irmos embora, Zack!

Puxei-o, enquanto algumas davam arranhadas no meu rosto e me chamavam com uns apelidos que jamais ouvi falar: “Falsiane”, “piriguete”, e, outras quando me viram puxando Zack, ainda me disseram: “Miguxa, você divou!”  

Vou manter tudo em minha mente para procurar no Google. Vai que tem alguma que posso usar na Pensilvânia.

Quando saí do baile funk, puxei Zack pelo braço já chamando um uber. Graças a Deus tinha um chegando enquanto eu corria com ele até a esquina.

Entrei apavorada no carro, com Zack ainda chocado sem comentários sarcásticos para fazer.

– Parece que vocês até entraram numa roubada, moça.

– A…acho que sim. A noite está meio arruinada.

– Bom, se quiser posso sugerir algo para vocês.

– Algo calmo, moço? Tipo poder sentar e não pensar em nada? – resmunguei, mas ainda cheia de esperanças.

O homem olhou para trás para mim e para Zack. Avaliou-nos por um tempo e sorriu.

– A julgar pela pose do moço aí, acho que vocês vão gostar da minha sugestão.

Ele não disse mais nada, apenas seguiu com o carro e eu torcendo para que ele não fosse até o Corcovado e matasse meu amigo vampiro de vez.

No entanto, após rodar por um tempo, parou na frente de um teatro.  O letreiro dizia em cores neon: “Vamp, o musical.”

Dei de ombros. Parecia legal. Por que não?

Zack já parecia mais calmo. Recomeçou a gracinha quando chegou no caixa e exigiu ingressos grátis porque era a família dele em cartaz. O homem retrucou que todo mundo ali também usou dentes falsos para assistir a peça. Segurei Zack antes que ele mordesse o homem para provar que eram de verdade.

O musical foi o máximo. Zack ria muito, ainda mais com um ator, cujo nome era Ney Latorraca, que interpretava Vlad, e a sua “adorável” vamp-mãe Madracula.

Dei 5 estrelinhas para o moço do Uber.

Na saída, tudo o que eu queria era uma cama. Dei um pulo no banheiro enquanto Zack ia lá fora chamar o Uber por conta do sinal do celular. Quando cheguei, o vi cercado de uns caras estranhos.

Mau sinal.

Do celular também.

Abaixei a cabeça enquanto notava que as pessoas já saíam apressadas do teatro. Atrasamos porque Zack fez questão de conhecer todos os atores e conferir se nenhum realmente era vampiro. Ele ficou insistindo na Cláudia Ohana, mas acabou aceitando o fato de que era o único. 

Os homens me fitaram com caras mal-encaradas e um ainda deu uma cotovelada para o outro e apontou para minha bolsa.

– Oi, Jessi! Deixa eu te apresentar: esse é o Prego, esse o Peixe e esse aqui é o Boitatá. Eles disseram que vão arrumar umas das boas para a gente.

– “Umas das boas?” Você é louco? Eles estão falando de drogas!

– Sério? Achei que era birita. Você que é chegada numa cachaça…

– EU GOSTO DE VINHO, SEU LUNÁ…

Não terminei minha frase. Estávamos cercados por mais alguns tipos bem esquisitos em poucos minutos.

– Ora, não é que o playboy veio mesmo, Mané? – um homem mais alto com barba por fazer aproximou-se mais.

– Veio sim, Picareta. E acompanhado de uma madame.

– E aí, pessoal? Já conheci esses amigos aqui. Moram todos no mesmo lugar? Isso aqui é algum tipo de festa? Espero que seja melhor do que o tal baile funk – disse Zack, todo animado.

– Eu vou quebrar a sua cara, Zack – sussurrei para o vampiro.

– Calma, moça, que violência – riu um deles para mim.

– Escuta, não queremos confusão – tentei conversar, mas tremia mais do que vara verde no meio de um furacão – já estamos indo.

– Mas e a festa? – perguntou Zack, inocentemente.

– É, e a festa? – riram os outros três. Agora quatro. Um chegou fumando algo que tinha um cheiro terrível.

– Podem fazer a festa sem mim. Sério. Estou com dor de cabeça.

– Tudo bem, tia. Pode deixar a bolsa comigo e ir pra casa.

– Ah, vocês não conhecem a Jessi – Zack bancou o esperto – ela não se separa da bolsa por nada.

Segurei Zack pelo colarinho da camisa.

– Você não sabe em quantas partes eu vou te quebrar, vampiro de uma figa. Não me importa se você só morre com estacas, cortando cabeça ou com a luz do sol. Eu vou te partir em mil pedaços e espalhar cada um pelos pontos turísticos do Rio! Pode apostar que vai ter um no alto do Corcovado!!

– Mas Jessi – ele piscou para mim – você não disse que veio em busca de diversão e adrenalina aqui no Rio?

– NOSSAS VISÕES SOBRE DIVERSÃO E ADRENALINA SÃO MUITO DIFERENTES, ZACK!

– Já chega de papo – gritou um cara de olhos vermelhos – Vão passando a grana, gringos!

Escondi-me atrás de Zack. A única pessoa que corria risco de morrer mesmo era eu. Ele sorriu, afagando minha cabeça e deixou que seus dentes de vampiro aparecessem.

– Seu idiota – sussurrei – você sabe que não pode mais sugar o sangue das pessoas ou corre o risco de enlouquecer outra vez! No que estava pensando?

– Em te zoar – ele confessou – mas a brincadeira foi longe demais. Não pensei que poderiam estar armados. Bem, na verdade eu pensei, mas esqueci que podiam te atingir sem querer.

– Sem querer? Ai, você tem problemas sérios mesmo, Zack. 

– Olha só, pessoal, o cara aí viu a peça e agora pensa que é um deles!

Menos mal. Eles achavam que Zack era só mais um fã e desconheciam os poderes dele. Ainda tínhamos uma chance.

Eles nos cercaram. Logo avistei mais seis descendo a rua. Alguns tinham fuzis.

Pessoal bem equipado, hein? Melhor que a gente no Conselho.

Se bem que fuzis não servem para matar vampiros, mas ainda assim.

Fechei os olhos enquanto percebia que os ombros de Zack ficavam mais tensos à medida que eles se aproximavam. Subitamente, escutamos tiros e temi pelo pior.

Entretanto, os tiros vieram da rua acima e vários homens gritando apareceram, com lanternas e cacetetes, fuzis e outras armas. Zack se virou pronto para atacar, mas escondeu os dentes assim que percebeu que não se tratava de bandidos, mas policiais. Respirei aliviada até perceber que eles também pensavam que éramos da gangue.

Alooo? Ninguém percebeu meu vestido chiquérrimo não? Que absurdo!   

– Mãos na cabeça todo mundo!

Zack sussurrou algo em meu ouvido, mas não entendi. Até perceber que ele estava falando em inglês. Não entendi, mas o imitei.

Os policiais se entreolharam.

– São gringos – o de bigode comentou – provavelmente nem sabem o que fazem aqui.

– Deixem-nos ir – disse o que parecia ter uma patente mais alta – não vamos querer confusão com a embaixada.

Eles nos sinalizaram para sair e o fizemos, enquanto segundos depois ouvimos disparos de tiros. Zack me colocou em suas costas e saímos em alta velocidade – só para um vampiro mesmo – pulando de muro em muro.

O que, no uber, levamos horas para chegar, nas costas de Zack levamos apenas alguns minutos.

– Pronto! Sã e salva!

– Por que raios você fez isso, seu idiota? – gritei enquanto o socava no braço, mesmo sabendo que ele não ia sentir nada – A noite estava perfeita até você bancar o imbecil!

– Idiota, imbecil…você viu que aqui o povo usa uns xingamentos mais legais? Hein, falsiane?

– Do que você me chamou?

– Ih, abafa o caso!

– O… o quê?  Como você consegue aprender gírias tão rápido?

–  Já é!

– Já é o quê? Está me deixando louca! Vamos mudar de assunto? Que tal irmos para o quarto e cada um tomar um banho e irmos dormir?

– Abalou Bangu!

– Eu vou dar na sua cara!

– Caô!

Gritei de raiva e me dirigi para o quarto depois de passar pela recepção.

Havia um banquete me esperando ali na mesa. Uma tal de feijoada. Cheiro maravilhoso. Zack chegou instantes depois.

– Zack… o que…

– Achei que ia estar com fome. Gostou?

– Eu… eu amei! Sempre quis provar essa comida típica! Mas já é quase uma da manhã…você acha que é pesada?

– Ah, que isso…é só carne e arroz com um pouco de caldo…tenho certeza de que amanhã você vai estar nova em folha!

No dia seguinte acordei pior do que de ressaca.

Mandei Zack RALAR PEITO!

Vivianne Fair     

 

 

Hehehe! O que é um pouco de aventura? XD

 

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Sobre o Autor

Vivianne Fair
Vivianne Fair

Autora de diversos livros premiados tais como O Legado do Dragão, Quem precisa de heróis? e a trilogia A Caçadora. Gosta de inventar coisas para fazer e ama ler (obviamente)!

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