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Sombrio! 


Loney – autor: Andrew Michael Hurley – editora: Intrínseca


sinopse: Quando os restos mortais de uma criança são descobertos durante uma tempestade de inverno numa extensão da sombria costa da Inglaterra conhecida como Loney, Smith é obrigado a confrontar acontecimentos terríveis e misteriosos ocorridos quarenta anos antes, quando ainda era criança e visitou o lugar.
À época, a mãe de Smith arrastou a família para aquela região numa peregrinação de Páscoa com o padre Bernard, cujo antecessor, Wilfred, morrera pouco tempo antes. Cabia ao jovem sacerdote liderar a comunidade até um antigo santuário, onde a obstinada sra. Smith crê que irá encontrar a cura para o filho mais velho, um garoto mudo e com problemas de aprendizagem.”




Loney é a mais nova aposta da Intrínseca! Achei a capa linda, dura (e o livro veio dentro de uma caixa transparente cheio de folhas! O.o) e me encantou logo de cara.

A história começa com um personagem que não sabemos o nome…sim, o nome do personagem principal não é falado…acredite, procurei! O máximo que você encontra é o apelido de Tonto que o padre coloca nele. rs Tonto começa a discursar sobre o fato do nome Loney e Coldbarrow aparecer na TV. Smith (é o sobrenome dele pelo menos) diz que carrega um segredo. 

Ele começa a contar a história sobre ele, seu irmão Andrew (mesmo nome do autor! rs) ou Hanny, como era seu apelido. Vinham de uma família extremamente católica – acho que o autor exagerou um pouco. sim, tudo é bem explicitado e quem é católico, como eu, conhece reconhecer bem os fatos e tudo, mas os personagens acabam irritando muito por conta das tradições exageradas. Seus pais e dois casais viajam com o padre Bernard para um lugar chamado Loney para a semana santa. Hanny é mudo e tem dificuldade de aprendizado, e sua família espera que ele seja curado lá.

No entanto, estranhas coisas acontecem em Loney. As pessoas são fechadas e caladas e logo que chegam, encontram vizinhos para lá de sinistros. No entanto vivem o retiro em paz, com exceção de um ou outro acontecimento provocado por moradores. O foco é principalmente em Tonto, Hanny e no padre. O último padre, Wilfred, que os acompanhava no passado morreu – mas ninguém sabe dizer ao certo se foi um simples ataque do coração ou suicídio. Ele ficou muito estranho um dia, quando foi caminhar sozinho no Loney…

A atmosfera do livro é o que mais intriga e o que mais me deixou presa nele. Tem muitas cenas enfadonhas e ele não dá medo algum, é verdade, mas o tempo todo aquela atmosfera sinistra que o ronda permanece todo o livro. Há poucos diálogos no livro, mas como a história toda é narrada por Tonto, não dá pra perceber tanto. O único que é sensato naquele livro todo é o padre Bernard, que tenta mostrar às pessoas que não precisam ser tão apegados, mas ele percebe que o que impede a família de desmoronar eram as tradições.

No entanto, o livro permanece um mistério até o final, e não dá muito para entender o que acontece. Percebi muitas resenhas de gente que amou e gente que odiou o livro, mas no meu ver foi uma leitura diferente. Não sei dizer bem! rs  


Dá pra ver que o autor é muito conhecedor da fé católica, já que a maior parte do seu livro fala sobre como os personagens são adeptos da religião (e como alguns acabam ficando meio vidrados nisso). Também me incomodou ele mostrar a fé como algo que as pessoas ficam obcecadas, mas relevei. Mesmo porque sou católica e acho que ele mostrou tudo como se fossem apenas tradições sem valor, mas enfim…vamos relevar, né…

Acho que você pode dar uma olhada primeiro para ver se te prende! Afinal, há quem ame e quem odeie! rsrsrs

Zack: Eu entendi tudo, só não quis dizer.

Jessi: Claro que não.

Zack: Você sabe que eu não sou de dar spoilers…

Jessi: Não. Imagina.

Zack: A gente tenta mudar e as pessoas não ajudam…*revira os olhos*

 

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Sobre o Autor

Vivianne Fair
Vivianne Fair

Autora de diversos livros premiados tais como O Legado do Dragão, Quem precisa de heróis? e a trilogia A Caçadora. Gosta de inventar coisas para fazer e ama ler (obviamente)!

3 Comentários

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  1. Livroníacos: Pois é, estou na dúvida aqui.,..gostei e não gostei, fiquei bem na dúvida..rsrss

    Camila: Então..o que me incomodou mais foi o exagero das explicações…eu sei tudo o que ele detalhou, mas pra quem não tem a religião pode ficar enfadonho..rs
    hahaha, verdade? Vou lá ver!! rs

  2. Oi, Vi.
    Recebi esse livro e estou doida para ler!
    Já li todo o tipo de crítica e vou ficando cada vez mais curiosa, até com as que dizem que o livro não é bom!
    Entendo que o lance da religião tenha te incomodado, mas acho que para mim será mais fácil de lidar com isso. Imagino que a intenção do autor tenha sido mostrar que algumas pessoas recorrer à religião, mas se esquecem do amor e da fé!! Independente da religião…
    Engraçado é que postei a minha resenha de Wicked e depois de ler a sua resenha percebi que o que você escreveu define muito bem o que senti na leitura daquele livro! kkkkk
    Beijos
    Camis – Leitora Compulsiva

  3. Eu também passei por isso em um dos últimos livros que li, ainda não sei se gosto dele rs!!Gostei da resenha, mas, a temática desse não me atraiu, ainda não li um livro que lidasse com "extremismo nas tradições" (por assim dizer rs) de um jeito realmente interessante e sem também se tornar extremista. Ps: os comentários Zack e Jessi são demais xD

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